09.11.2022
Por Gabriel Oliveira
O Beacon Visual Arts Show é uma mostra de arte onde os alunos de G6 (6 anos) ao 2º ano do Ensino Médio (Y11) expõem o que produziram no ateliê ao longo do 2º semestre. A arte na Beacon está relacionada ao despertar da criatividade, da espontaneidade e da análise sobre questões contemporâneas. Ao compartilhar suas produções com a comunidade, os alunos deram um novo sentido ao estudo, à prática e reflexão que originaram as obras, apontando para um caminho de descobertas estéticas e invenções inesgotáveis.
A partir da investigação sobre a gestualidade na arte, o G6 (6 anos) fez uma pintura coletiva. Inspiradas pelas obras de Tarsila do Amaral, as crianças elaboraram um painel, produzido com base nos princípios de respeito mútuo e comunicação para que as ideias e emoções de todos fossem ouvidas.
Já o 1º ano (Y1) ano foi convidado a refletir sobre os diferentes aspectos da linguagem visual. Através da apropriação de materiais naturais, eles modelaram argila e produziram tintas com pigmentos naturais. Ao longo da instalação, cada aluno se fez presente através de pinturas, desenhos, Kokedamas e esculturas.
O 2° ano (Y2) discutiu em sala a relação entre arte e natureza, mantendo como foco de análise as obras que apresentam a natureza como fonte de inspiração. Guiados pela pergunta “Como os animais e humanos constroem suas casas?”, os alunos exploraram os usos de materiais como argila, gravetos, flores e sementes para confeccionar moradias para animais imaginários.
Após um estudo aprofundado sobre a artista Louise Bourgeois, que se apropriava de tecidos para a elaboração de suas obras, os alunos do 3° ano (Y3) produziram, cada um, um painel com técnicas de bordado e sobreposição de tecidos. No campo teórico, eles desenvolveram noções de figuração e abstração, além do uso de materiais tradicionais e não tradicionais.
Inicialmente, o 4° ano (Y4) investigou a literatura de cordel e produziu seus livretos com ilustrações próprias. Depois de estudarem a Teoria das Cores, os alunos tiveram uma cor sorteada para ser trabalhada em grupos, relatando suas impressões finais em um diário de cores.Procurando se debruçar sobre as mais variadas questões envolvendo o tema, eles se perguntavam questões como “Se o azul tivesse um cheiro, qual seria?”, ou “Se o mundo fosse feito de amarelo, como seria?”
Como parte da Unidade de Investigação “Cultural Diversity”, os alunos do 5° ano (Y5) entraram em contato com a arte têxtil por meio da artista e professora Joana Salles, do coletivo BordaEMIA. A resultante artística foi um painel coletivo ilustrando contos populares e representando a diversidade cultural do Brasil.
Na tentativa de entender o hoje vivido pelos alunos do 6° ano (Y6) e como ele dialoga com o passado do espaço ocupado pelo Campus da escola, as exposições propunham relações entre os próprios alunos, nosso tempo, o espaço e a História a qual todos pertencemos.
Como expressar visualmente uma identidade? Essa foi a pergunta norteadora do Contexto Global “Expressão Pessoal e Cultural” do 7° ano (Y7). Em pares, eles deveriam mostrar como converge a forma que se enxergam e como gostariam de ser vistos, além da presença do parceiro, que seria imortalizado ao seu lado, na tela.
Trabalhando com a noção de tridimensionalidade, os alunos do 8° ano (Y8) transitaram entre materiais comuns a eles e objetos “não artísticos”. Utilizando bancos de madeira e mesas, folhas de papel em branco, rústicas placas de papel cartão e argila, os resultados são um fragmento do aprendizado que tentou desenvolver uma visão mais ampla do que é uma arte tridimensional.
Tendo como ponto de partida um simples flip book, o 9° ano (Y9) permeou todo o recente desenvolvimento do audiovisual, passando pelo icônico cinema de Hong Kong dos anos 30 até as animações de Wes Anderson. Exercendo o que viram e controlando o espaço e o tempo, os alunos deram vida a formas inanimadas através de vídeos em stop motion.
Partindo da distinção entre arte e natureza, as aulas do 1° ano do Ensino Médio (Y10) passaram desde as complexas definições do que seria arte, artificial e natureza até a discussão sobre cidades, tecnologia e “ambientes naturais”. Após uma reflexão subjetiva, os alunos se uniram em grupos para definir um projeto. Dentro do grau de abrangência do tema e dos recursos disponibilizados, a variedade dos resultados reflete a liberdade que foi concedida.
Com o nome de Pandemic Feelings, o projeto do 2° ano do Ensino Médio se apresentou como espaço de manifestação dos alunos, recém chegados ao Ensino Médio, sobre seus sentimentos nesses dois anos tão exigentes emocionalmente. A segunda vertente investigou, na arte, a capacidade de propor reflexões sobre temas típicos da contemporaneidade, como política, consumismo, identidade e tecnologia. Aqui, as exposições também foram das mais variadas, os alunos produziram esculturas, desenhos, colagens e até vídeos.
Houve um grupo especial, composto por alunos do 1° e do 2° ano do Ensino Médio (Y10 e Y11), que optou pelo Visual Arts Higher Level, inserido no currículo do IB Diploma Program. Quanto às exposições, a do Y10 decorreu de experiências sensoriais que procuravam ampliar a percepção de ambiente. Já as alunas do Y11 foram provocadas a encarar a arte como instrumento de denúncia. As resultantes são das mais diversas, passando por vídeos de animação, obras vestíveis, modelagens, escultura cinética e pintura.
O Beacon Visual Arts Shows foi uma oportunidade para que os alunos apresentassem à comunidade seu processo investigativo e a experimentação poética do fazer através do contato direto com a matéria, do exercício constante de criação simbólica e da fruição em relação à produção artística de diferentes povos em diferentes épocas, da arte contemporânea, da arte popular, da produção do grupo e da produção individual de cada um.
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