16.07.2020

Ciclo de Palestras das Atividades Optativas apresenta O Mundo Mágico do Circo

Para aproximar dos alunos o mundo do circo, a equipe das Atividades Optativas convidou a trapezista, professora e ex-artista do Cirque du Soleil Natalia Presser para contar suas histórias. A artista deu detalhes desde a rotina de treinamento até o momento do espetáculo. A conversa reuniu também pais, familiares e funcionários, e foi mediada pelos nossos professores em parceria com a BATHKA. 

A trapezista ressaltou a importância que sua formação na ginástica artística teve no início de sua jornada no circo e como percebeu que o que gostava mesmo era de se apresentar sem se preocupar com a nota que receberia, que isso a deixava muito feliz. “Foi no circo que eu aprendi a ser artista, entramos na apresentação com outros elementos além do nosso corpo, como a música, o figurino, a iluminação e o trabalho em equipe. O circo vira um show e o importante é como você se comunica com o público e compartilha a história.”

No desenrolar do encontro online, Natalia contou como foi o período em que se apresentou com o Cirque du Soleil e a experiência de ter sua filha ao seu lado durantes esses momentos. “Com certeza, essa foi uma experiência muito especial para mim. Lá na companhia, ela tinha uma escola, uma pessoa que dava treino e que cuidava dela nos momentos em que eu estava treinando ou me apresentando. Na época tinha mais ou menos 12 crianças e três professores, a escola era dentro de um container de caminhão e as crianças ajudavam a montar para poder ter aula.” Ela também explica como funcionava a rotina e mudança entre os países em que se apresentava, conta que entre um país e outro, tinham uma semana de descanso e que aproveitavam esse tempo para viajar e conhecer o lugar.

Quando questionada sobre a contribuição do circo em sua vida, a trapezista afirma que sendo uma artista ou não, este universo circense se faz presente em diversos aspectos. Principalmente na infância, quando as crianças podem aproveitar o que estão fazendo na hora que estão fazendo, pensar naquilo e usufruir ao máximo, e só depois tentar descobrir o que vão querer para o futuro. Ela enfatiza que essa é a essência do circo, ele traz esse momento presente, o aqui e o agora.

No final do encontro, a conversa flui para o medo do palco e dos  erros que podem acontecer durante uma apresentação. Natalia conta que precisa ter uma forte integração de todos os envolvidos e um trabalho em equipe muito grande, que são criados vários passos e etapas para sempre garantir que ninguém se machuque. “Uma coisa que acabamos aprendendo é como sair de um erro, nós precisamos dar continuidade no show. E isso é uma coisa que podemos levar para a vida, não podemos deixar um erro atrapalhar todo o resto, precisamos levantar e continuar”, finaliza.

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