25.06.2020
Essa edição do Beacon Teen Talks foi especialmente dedicada aos que cultivam o sonho de estudar em uma universidade fora do país. Para falar sobre um tema tão importante, fomos buscar um expert no assunto: Felipe Fonseca, CEO da consultoria de estudos internacionais da Daqui Pra Fora e administrador de empresas pela Universidade de Winthrop, na Carolina do Sul (EUA).
A conversa foi mediada pela diretora Luciana Leite e trouxe as principais questões recebidas dos alunos no dia a dia da Beacon sobre o assunto e também as dúvidas do público que acompanhava a live. Fonseca contou sobre a sua própria experiência de estudo no exterior, quando essa prática não era tão frequente e os recursos tecnológicos não eram tão acessíveis. “Eu jogava tênis na época e tinha contato com amigos que estudavam fora, então minha decisão teve base nesses dois pilares. Ainda não havia quem fornecesse informações com um processo formatado, então eu mandei cartas para as universidades me apresentando e falando do meu currículo. Consegui uma bolsa para fazer parte da equipe de tênis em Winthrop, e parti para lá cursar administração. Foi uma experiência incrível”, destaca.
De acordo com Fonseca, o aluno que tem o desejo de estudar fora deve começar a se preparar com antecedência. “Na consultoria temos alunos que começam o processo no 9º ano. O caminho todo conta pontos. Para o candidato é importante ter notas boas, se envolver em atividades extracurriculares e ter interesse em atingir a excelência, não somente nos estudos, mas em tudo o que se propor a fazer. Seu currículo deve ser interessante em todos os aspectos, suas vivências, o que gosta e que traz experiências de vida, como ajudar a resolver problemas da sociedade, o que vai além de simplesmente ir bem na escola. ”
O desempenho e a dedicação no Ensino Médio também é essencial para a preparação para o vestibular do exterior. “O currículo IB com certeza irá auxiliar no processo de candidaturas internacionais porque a universidade pode não conhecer a escola que o jovem frequentou, mas é familiarizado com o padrão curricular que endossa a avaliação daquele aluno”, diz o consultor.
Sobre os principais destinos de estudo, Fonseca ressalta que outros locais, além dos Estados Unidos, oferecem cursos universitários com excelente custo-benefício para os alunos. “Canadá e Reino Unido são tradicionais, mas a Holanda, Alemanha e alguns cursos na Espanha possuem ótimas opções, inclusive em inglês. A qualidade acadêmica é muito boa, assim como a qualidade de vida e acesso à cultura e podem ser escolhas muito interessantes. ”
Dentre os cursos mais procurados nas universidades do exterior estão Engenharia, Ciências da Computação, Cinema e Comunicação. A maioria dos cursos pode ter equivalência no Brasil por semelhança de grade curricular, mas é preciso ficar atento principalmente aos cursos da área da saúde, pois a estrutura dos cursos no exterior é bem diferente da praticada no país, e pode ser mais complexa.
Fonseca alerta também para que os pais estimulem a autonomia dos filhos para que ele seja responsável pelas suas decisões e seu cuidado pessoal quando estiver distante. “É a dose de responsabilidade diária que o adolescente já possui na sua rotina que vai ajudar – e muito – a sua vida e o seu dia a dia sozinho, sem sua rede de apoio. ”
Para finalizar, o especialista aconselha o jovem a se preparar bem e aproveitar a experiência de forma completa e dedicada: “É importante mergulhar nessa nova fase, estar com a cabeça e o coração aberto para aproveitar a experiência em plenitude. É preciso se desconectar um pouco da sua rede no Brasil e construir a sua rede no lugar onde você vai viver por algum tempo, para poder aproveitar tudo o que esse período pode oferecer em termos de crescimento pessoal e conhecimento”, completa.
Você pode acompanhar aqui o vídeo da live na íntegra.
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