
21.05.2020
“Como falar para seu filho ouvir e como ouvir para seu filho falar”, foi mais um tema do Beacon Talks, que contou com a pesquisadora com mestrado em Antropologia Renata Pereira Lima para falar sobre o assunto.
Renata dividiu com o público técnicas e dicas para melhorar nosso jeito de ouvir crianças e adolescentes de acordo com as particularidades deles, e também como falar de um modo mais eficaz com cada faixa etária.
Neste bate-papo online pelo perfil da Beacon no Instagram, a mediadora foi a diretora Maria Eduarda Sawaya, que contribuiu com suas experiências e também ajudou a repassar as perguntas do público para a especialista. O público se mostrou bastante participativo, enviando dúvidas durante a live e fazendo comentários muito interessantes sobre o tema.
Durante a conversa, com muito bom humor e até uso de emojis para mostrar a importância das expressões faciais, Renata explicou que a comunicação com as crianças em diferentes idades tem suas particularidades, mas que os princípios para que elas se sintam confiantes para falar sobre as suas dúvidas e percepções são baseados sempre nas mesmas regras. Ouvir sem julgar, manter a calma, saber encorajar a responsabilidade pelas decisões e atitudes que tomam e, muitas vezes, apenas a presença física e a disponibilidade em ouvir dos pais são algumas das medidas que podem contribuir para uma relação melhor de confiança entre pais e filhos. Ao falar, é importante também evitar palavras que generalizam as atitudes, como nunca, sempre, tudo, nada e de novo, pois isso dificulta a abertura para a compreensão e o entendimento de que aquele comportamento precisa ser repensado.
Com os adolescentes, a conversa precisa estar livre de ideias pré-definidas para que os pais possam ouvir melhor os filhos e mostrar empatia na escuta dos problemas deles. Se mostrar humano e falar sobre seus próprios sentimentos, ter respeito à individualidade e aos sentimentos deles, se mostrar aberto para o diálogo quando eles necessitam são passos importantes na direção de um diálogo aberto e construtivo. Ao corrigir, a dica é fazer com que o adolescente reflita em busca das próprias respostas, e se posicionar sem emitir julgamentos, para não passar a ideia de que está duvidando do potencial ou das decisões do adolescente. O importante é ajudá-lo a entender sua autonomia e reforçar os vínculos de confiança para que as portas do diálogo estejam abertas, mesmo que a necessidade de isolamento dos adolescentes seja mais presente que nas crianças.
Acesse aqui o vídeo com o bate-papo na íntegra.
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